quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

«O PAPEL DA MÚSICA NA NOITE DAS MULHERES CANTORAS»



Detalhe Evento
Lidia Jorge - Fotografia: Bruno Portela
O Papel da Música na Noite das Mulheres Cantoras
é o tema do debate Escrita e Comunicação com Lidia Jorge que vai ter lugar  no Museu das Comunicações,  quinta-feira, 21-Fevereiro-2013, das 18:30 às 20:00. Antes, pelas 17:45H há uma visita guiada à nova exposição Crónicas Brasileiras - Fotografias de José Medeiros.
A ENTRADA É LIVRE
A Noite das Mulheres Cantoras
Uma boa ocasião para se divulgar aqui A Noite das Mulheres Cantoras: «(...)Como é habitual na obra da autora, a questão social é relevante - a força do todo e a aniquilação do indivíduo perante o colectivo são temas presentes neste livro. Mas aqui, tratando-se de um grupo fechado e dominado pela música, a parábola social submerge perante a descrição de um ambiente de grande envolvimento humano e de densidade poética.(...)». + da sinopse.  E na revista Visão online, pode ler-se: «(...) Neste sentido, sobre um horizonte de realismo social e no interior de uma exploração psicológica, A Noite das Mulheres Cantoras é um romance exemplar tanto na representação das relações sociais entre as personagens quanto na vertente histórica. De facto, o romance retrata bem o frufru em torno da produção de um disco nos longes de 80 e a formação da banda das "mulheres cantoras", minimizando a participação da narradora, então com 19 anos de idade, entrada no grupo de um modo improvisado, e a ascensão da "maestrina" Gisela sobre as restantes elementos do grupo. A personalidade de Gisela é maravilhosamente retratada, uma mulher de vontade, tão arrebatada quanto previdente, tão disciplinada quanto ousada, submetendo tudo (até a morte de Madalena Micaia) e todos (até o "pai", Afonso) em função do objetivo maior da criação do grupo cantante. Diferentemente, Solange de Matos, narradora e personagem principal, é evidenciada como uma personalidade disponível para as surpresas da vida ("a vida é levada por dois carros e um deles não o conduzimos nós"), ansiosa por encontrar um caminho urbano de existência que lhe apague as dolorosas recordações de Angola e o tédio de vida rural em Sobradinho; porém, suficientemente sabedora do caminho geral que intenta traçar para não dar ouvidos ao ceticismo e ao pessimismo de Murilo Cardoso, estudante de sociologia para quem o mundo se encontra permanentemente à beira do abismo. (...). Continue.
E falta dizer que este post só foi possível com a colaboração da colega Mónica Guerreiro. E acrescentar que quando estávamos a concluir este post tivemos conhecimento do depoimento de  Lídia Jorge   enviado ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura a propósito do novo Papa.E Lídia Jorge diz esperar «que o próximo Papa prossiga no gesto cristão de não anatemizar os que não têm a certeza de Deus, mas que fazem da busca da Beleza e da Harmonia a demanda das suas vidas». Pessoas com  palavras destas, tão claras, merecem ser ouvidas ...

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