sexta-feira, 10 de maio de 2013

«A FACE FEMININA DA CRISE EM PORTUGAL» | «COMISSÃO DOS DIREITOS DA MULHER E IGUALDADE DOS GÉNEROS DO PARLAMENTO EUROPEU»


Este post acabou por ser muito mais amplo do que a ideia inicial que  tinha simplesmente a ver com a vinda a Portugal de uma Comissão do Parlamento Europeu, a que chegámos por acaso, mas depois verificámos que se justificava saber mais a partir daí, e é isso que registamos de seguida. 
Nos dias 2 e 3  últimos,  uma delegação da «Comissão dos Direitos da Mulher e Igualdade dos Géneros do Parlamento Europeu» deslocou-se ao nosso País. De facto, conforme pode ser visto aqui, « Uma delegação de sete eurodeputadas da Comissão dos Direitos da Mulher e Igualdade dos Géneros do Parlamento Europeu (PE) desloca-se a Lisboa a 2 e 3 de maio de 2013, onde se reunirá com membros do Governo, deputados à Assembleia da República e Organizações Não Governamentais (ONG), entre outros. O objetivo da visita é aferir no terreno várias questões relativas à Mulher como a taxa de pobreza e a precariedade laboral. As mulheres e a crise é uma das temáticas que tem vindo a ser abordada pela Comissão das Mulheres do PE. Neste contexto, a visita a Lisboa visa recolher informação atualizada sobre a face feminina da crise em Portugal. A delegação é liderada pela eurodeputada dinamarquesa socialista Britta Thomsen e constituída por deputadas da Hungria, Áustria e Portugal (Regina Bastos, do PPE, Edite Estrela, dos Socialistas & Democratas e Inês Zuber, do Grupo da Esquerda Unitária Europeia). E aqui pode ser visto o Programa da visita. 

E acabámos por concluir que era um bom pretexto para divulgarmos esta Comissão Permanente do Parlamento Europeu de que é Presidente  Mikael Gustafsson  que no espaço na web da Comissão escreve: «(...)Apesar dos numerosos sucessos alcançados no que respeita ao reforço da capacidade de influência das mulheres, são ainda inúmeras as questões, em todos os domínios da vida (social, cultural, política e económica), em que as mulheres não são tratadas numa base de igualdade. As nossas preocupações gerais respeitam à desigualdade de remunerações, à pobreza feminina, à sub-representação das mulheres no processo de tomada de decisões, ao tráfico e à violência contra as mulheres e as crianças. Queremos alterar esta situação e necessitamos da ajuda da sociedade civil e de todas as organizações que contribuem para a luta pela igualdade de direitos. (...)». O site da Comissão.

Por último, saibamos sobre as deputadas, elas mesmo, no Parlamento Europeu, através da publicação seguinte que está disponível no site do igfse.


E onde se pode ler também:
"Situada em 35,1%, a percentagem de mulheres na 7.ª legislatura do Parlamento é a maior de sempre. Uma representação acrescida das mulheres no Parlamento Europeu reforça o nível de representação democrática dos cidadãos da UE e ajuda o Parlamento a melhor incorporar uma perspetiva de género em todos os domínios do seu trabalho, tanto na legislação e nas políticas relativas a UE no seu conjunto como nos seus órgãos e estruturas internas, incluindo o Secretariado-Geral.
Apesar de se ter registado um crescimento global da percentagem de mulheres eleitas para o PE, foi distinta a evolução do número de mulheres em cargos de decisão entre a 6.ª e 7.ª legislaturas. O número de vice-presidentes do sexo feminino passou de cinco para três, num total de catorze (eram seis mulheres na primeira metade da legislatura). Seis mulheres presidiam uma comissão ou uma subcomissão parlamentar na 6.ª legislatura. Eram dez na primeira parte da 7.ª legislatura (num total de vinte e quatro), sendo atualmente nove num total de vinte e três. Por seu turno, o número de mulheres que presidem a grupos políticos passou de três copresidentes para uma presidente e uma copresidente". E agora a sintese das imagens:


/imgs/2013/deputadosPE.jpg


Depois de tudo isto, vai seguir-se com mais atenção o que se passa no Parlamento Europeu na efera dos direitos das mulheres e da igualdade de género e, em particular, seguir o rasto da Comissão que esteve em Portugal: tornar mais perto o que se apresenta distante, e disperso por inumeros sites, o que, se calhar, em vez de facilitar, dificulta ... É isso, há o perigo de com tanta informação acabarmos sem nenhuma ou afogados nela ... Não ser possível conhecer tantas «moradas».  E o essencial passar-nos ao lado.

1 comentário:

  1. Uma representação acrescida das mulheres no Parlamento Europeu ajudaria a ter uma maior sensibilidade na resolução de situações transcendentes, pois a capacidade das mulheres é necessária cada vez mais..

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