quarta-feira, 17 de julho de 2013

«MAIS QUE UM JOGO»

.

Roniquito (Daniel Rocha) é o jogador de futebol gay de "Avenida Brasil"
(Divulgação / TV Globo)


Quem vê a telenovela AVENIDA BRASIL, em exibição na SIC,  sabe que aborda a questão da homossexualidade no futebol, e a propósito, num blogue da Folha de S. Paulo, pode ler-se:

“Não é bom fazer negócio com judeus”. “Mulher nunca sabe dirigir”. “Gays não servem para serem soldados do exército”. “Os negros não se sobressaem nos estudos acadêmicos”. Estes sensos comuns acima partem de uma experiência que não é completa e profunda em suas colocações e por acabarem se tornando pseudo verdades universais, muitos grupos e minorias se sentem delimitados em suas diversas formas de atuar como seres humanos. Parece que são incapazes de realizar certos ofícios ou não são confiáveis para tal.
Uma destas “míticas” se refere aos homossexuais e o futebol. Como o esporte se tornou um espécie de emblema da masculinidade (que uma grande maioria confunde como oposição à homossexualidade),  o selo ISO de macheza de muitos, o terreno ficou impróprio para os gays. É claro que existe muitos homossexuais que execram o universo das chuteiras, mas isto não significa nem unanimidade nem maioria absoluta. Muitos gays estão presentes dentro dos campos e das arquibancadas. Claro, de forma silenciosa infelizmente para não romper com um grande tabu da nossa sociedade: gays não servem em nada para o esporte que apaixona de Nelson Rodrigues a Xico Sá. Será? Continue a ler. Já nos tinhamos lembrado de o referir aqui no Em Cada Rosto Igualdade, mas foi passando ...  A notícia de hoje «
Federação alemã desafia futebolistas a assumirem homossexualidade» lembrou-nos o assunto.  Pode ler na notícia: 

«A Federação de Futebol Alemã (DFB) desafiou hoje os futebolistas homossexuais a assumirem a sua condição e romperem este tabu no desporto, enquanto a ministra da Justiça, Sabine Leutheusser-Schnarrenberger, convidou a seleção para desfilar no Dia do Orgulho Gay». E noutro trabalho jornalístico:
"Futebol e homossexualidade" é o nome do programa, lançado no site da federação. Além disso, uma cartilha, com 27 páginas, com subtítulo "Mais que um jogo", foi distribuída. A publicação contém orientações e fornece indicações de auxílio.
O responsável pelo conteúdo é o especialista em comportamento de torcedores e violência nos estádios, Günter Pilz.
"Qualquer jogadores, seja do Campeonato Alemão ou das ligas regionais, que assuma sua homossexualidade pode contar com nosso apoio", disse o presidente da Federação Alemã, Wolfgang Niersbach».



Sem comentários:

Enviar um comentário