quinta-feira, 29 de agosto de 2013

«We shall overcome» | MAHALIA JACKSON

 

 
Como que dando seguimento ao post anterior, «I have a dream: as canções do sonho » é um trabalho de , publicado a Foi há 50 anos que Martin Luther King Jr. proferiu um dos discursos mais célebres de sempre, inspirando gerações de cantores». E o jornalista fez uma seleção que pode ver aqui. «We shall overcome» interpretada por   MAHALIA JACKSON  está lá. Do nosso ponto de vista, belo trabalho, e não resistimos a trazer mais estas cancões para o Cada Rosto Igualdade. São sobre a liberdade, a igualdade, a esperança ... . Enfim,  têm a ver com tudo o que move este blogue !

 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

28 agosto 1963 | «MARCH ON WASHINGTON» | 50 anos depois

 
 
Warren K. Leffler, via The Library of Congress
 


«A Marcha sobre Washington por Trabalho e Liberdade foi uma manifestação política de grandes proporções ocorrida na cidade de Washington D.C., capital dos Estados Unidos, em 28 de agosto de 1963, organizada e liderada entre outros pelo advogado, pastor, ativista dos direitos humanos e pacifista Martin Luther King, que reuniu mais de 250.000 pessoas na cidade para clamar, discursar, orar e cantar por liberdade, trabalho, justiça social e pelo fim da segregação racial contra a população negra do país.
Durante o dia, manifestantes de toda parte do país, oito entre dez deles negros, chegaram a Washington, muitos deles após caminharem pelas estradas, para a manifestação programada pelas lideranças negras dos EUA, causando grande preocupação ao governo do Presidente John Kennedy, um político simpático à causa, de que a aglomeração acabasse causando conflitos e transtornos irreparáveis, que prejudicassem a aprovação da legislação dos direitos civis, então em curso de aprovação pelo Congresso e manchasse a imagem do país internacionalmente». Continue na wikipedia.

 
A propósito das celebrações ver  o site do 50th Anniversary of the March on Washington onde pode ler:
 
«On August 28, 2013 citizens from across this country will converge upon our nation’s capital to commemorate and celebrate the historic March On Washington which occurred 50 years ago on August 28, 1963.
This site provides information and updates on the numerous commemorative marches that are being planned throughout this country. In addition, this site provides citizens an opportunity to leave their remembrances and pictures of the march that changed the world.»
 
 

Por fim, destacar o «I Have a Dream Speech» dessa memorável manifestação, proferido por Martin Luther King. Uma versão reduzida:

 
 
 
 

domingo, 25 de agosto de 2013

«Mortes por violência doméstica estão a aumentar»

 
 
 
 
 
«Em seis meses, o número de mulheres mortas por violência doméstica já ultrapassou mais de metade dos números do ano passado». Continue a ler.  E saiba mais na Associação de Mulheres contra a Violência.
 
 


Contactos - SEDE
Tel. 21 3802160
Fax: 21 3802168
E-mail: sede@amcv.org.pt

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

“Prémio VIDArte – A arte contra a violência doméstica/2013” | CANDIDATURA 15 agosto - 15 setembro



 
 

A Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) e o Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais (GEPAC) instituíram, no âmbito do IV Plano Nacional Contra a Violência Doméstica - PNCVD (2011-2013), o Prémio Nacional “VIDArte – A arte contra a violência doméstica”.
O Prémio “VIDArte – A arte contra a violência doméstica”, na sua 1ª edição, visa distinguir trabalhos artísticos - nas áreas de cinema, teatro e literatura, separadamente – divulgados durante a vigência do IV Plano Nacional Contra a Violência Doméstica (2011-2013), que tenham focado a temática da violência doméstica, nomeadamente:
- a violência resultante de um desequilíbrio de poder entre homens e mulheres, que se traduz em atos de violência física, psicológica e sexual, e cujas vítimas são, na sua grande maioria, mulheres;
- a violência enquanto obstáculo à concretização dos objetivos de igualdade, desenvolvimento e paz, que viola, dificulta ou anula o gozo dos direitos humanos e as liberdades fundamentais.
Poderão concorrer à atribuição do Prémio “VIDArte – A arte contra a violência doméstica” as pessoas singulares ou coletivas, que tenham estado envolvidas na criação e divulgação de obras portuguesas ou coproduções, cuja expressão seja a língua portuguesa, patentes junto do público em geral durante o triénio 2011-2013.
O prazo das candidaturas da 1ª edição deste Prémio Nacional decorre de 15 de agosto a 15 de setembro de 2013, inclusive.
Ao trabalho vencedor, em cada uma das categorias a concurso, é atribuído o valor de 5.000,00 Euros.
As candidaturas deverão ser dirigidas à/ao Presidente da CIG, para:
“Prémio VIDArte – A arte contra a violência doméstica/2013” Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género - Av. da República, 32 – 1º, 1050‐193 Lisboa
As candidaturas serão recebidas, em mão própria, até às 17h00m da data limite, ou, por correio registado e com aviso de receção, com aposição da data limite. (...)». +
 
 

domingo, 18 de agosto de 2013

«ESTRANHOS JARDINS DE PAPEL» | Museu da Eletricidade | 7 junho a 8 setembro 2013


«O projeto, ainda em fase de construção, constitui-se em torno de duas ficções: uma a partir das colagens de Max Ernst e outro em torno do livro de artista de Valentine Penrose. Exposição multimédia, com livros, apresentados em mesas onde podem ser consultados, dois vídeos e duas projecções de slides. O tema trata das relações homem/mulher, da moral burguesa e da sua desagregação, da visão surrealista sobre os géneros, da passagem de um discurso de dominante masculina, para um discurso de contra-poder feminista.» + 

 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

«A FREIRA DA POP ART» | “Tell It To My Heart” | CULTURGEST

Imagem
 
«Bruscamente, neste verão de 2013, duas paredes da Caixa Geral de Depósitos [Culturgest, Lisboa] transformam-se numa improvável catedral. Não se espantem. Na exposição ali patente, “Tell It To My Heart”, que reúne a coleção de Julie Ault, há uma secção fora do formato, em muitos sentidos. É a oportunidade imperdível para contactar com um conjunto radical de arte sacra assinada por uma freira de olhar doce, a irmã Corita Kent [1918-1986]. Contemporânea de Andy Warhol e de Rauschenberg, ela foi talvez a primeira artista a trazer uma dimensão religiosa à pop art. Enquanto Warhol celebrava em Nova Iorque (com mais ironia do que reverência, é verdade) a cultura de consumo e os seus ícones, Corita, numa escola de freiras em Los Angeles, utilizava a tipografia comercial e o grafismo da publicidade para comunicar outros ideais: a fé, a paz, a participação das mulheres na vida social, os direitos civis, a luta contra o racismo». +
 
Foto
 
Corita Kent
 
 
E saiba mais no site da CULTURGEST.


terça-feira, 13 de agosto de 2013

EXPOSIÇÃO | «de propósito - Maria Keil, obra artística»


 
 
 
Maria Keil já foi uma das nossas Mulheres na Cultura: neste post. Voltamos agora à artista  porque «O Museu da Presidência da República tem patente ao público, no Palácio da Cidadela de Cascais, a exposição de propósito - Maria Keil, obra artística, apresentando uma visão retrospetiva e abrangente dos seus trabalhos.
Com base num recenseamento exaustivo da sua obra, de oito décadas, o projeto expositivo procura dar conta do percurso multifacetado da artista, que trilhou os caminhos da ilustração, do azulejo, do design gráfico, da pintura, do desenho, do mobiliário, da tapeçaria, da cenografia e dos figurinos. A qualidade, inovação e surpresa do seu trabalho conferem a Maria Keil um lugar indiscutível na História da Arte portuguesa do século XX.
de propósito …, uma parceria do Museu da Presidência da República com a Câmara Municipal de Cascais, é a apropriação de uma expressão utilizada pela artista, por ocasião do seu 80.º aniversário: “Faço 80 anos, sim e é de propósito”. A ironia subjacente em grande parte dos seus trabalhos, a desconstrução, a diversidade de abordagens e de suportes e a fuga a categorizações espelham bem a personalidade de Maria Keil e a reivindicação da sua liberdade criativa» (destaques nossos). Se nos é permitido, um bom programa de férias !
 

sábado, 10 de agosto de 2013

KAREN BLACK

 
 
 
«Karen Black performing Portia from Julius Caesar»
 
 
Karen Black morreu. Para quem não saiba quem é, ou sabendo a  quer recordar, ler, por exemplo, Morreu Karen Black, a actriz que nos trouxe mulheres complicadas e sedutoras, no jornal Público, donde se retirou:
«(...)
Já em 1969, Black e Nicholson se tinham encontrado num dos filmes mais icónicos da indústria norte-americana deste período – Easy Rider, com Peter Fonda e Dennis Hopper nos principais papéis (o primeiro seria também o produtor e o segundo o realizador). Neste road movie que viria a transformar-se num marco da contracultura, questionando temas sociais tão sensíveis no seu tempo como o movimento hippie ou o consumo de drogas, a actriz é a prostituta que partilha LSD com os dois motociclistas (Fonda e Hopper) que se fizeram à estrada à procura da liberdade.
(...)
Mas foi em Nashville, filme em que Robert Altman explora o universo da música country e o estatuto das celebridades, com política e tensões sociais à mistura, que Karen Black mostrou que não era só uma actriz. Na pele de uma veterana da country, interpretou uma série de canções que ela mesma tinha composto. (...)».
O que dizer, filmes das nossas vidas! No video um lado menos conhecido de Karen Black, em Portia,  de um dos textos da humanidade: Júlio César: «Performed Saturday October 13th 2012 for a benefit for the Artists for a Humane World Foundation at Celebrity Centre, Los Angeles».
 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

EDITH STEIN





«(...)
Como jovem filósofa agnóstica ela já tinha concebido um pensamento sobre a responsabilidade e a solidariedade. Ela teve, desde a adolescência, ambições absolutas para a humanidade, mas também a ambição de ser ela própria. Edith desejava sofrer com o povo judeu: desejava partilhar o seu destino. (...)». Saiba mais. 



quarta-feira, 7 de agosto de 2013

MESTRADO | Estudo sobre as Mulheres. As Mulheres na Sociedade e na Cultura | UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA




mestrado estudo sobremulheres


 
«A  investigação sobre as mulheres e sobre o género adquiriu uma importância crescente nas três últimas décadas, construindo uma autonomia a nível epistemológico, teórico e metodológico. Os estudos sobre o género têm permitido formular novas questões que só podem ser integralmente respondidas fazendo apelo à contribuição de todas as áreas científicas tradicionais.
Com este curso, pretende-se desenvolver a investigação e o ensino sobre as questões de género, criando um espaço de diálogo entre vários campos do saber, correspondendo assim à vocação interdisciplinar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, o que é reforçado pela formação diferenciada do corpo docente.
O Mestrado insere-se na actividade científica levada a cabo pelo centro de investigação CESNOVA, nomeadamente no que diz respeito à violência de género e ao estudo sobre as mulheres (linha de investigação Faces de Eva). Tendo em vista as recomendações da União Europeia e das organizações internacionais e nacionais, pretende-se também desenvolver conteúdos e competências que permitam às/aos formandas/os sensibilizar as instituições públicas e privadas, bem como as empresas, a promover uma política de igualdade de género».

INFORMAÇÕES GERAIS
Período da Candidatura (1ª fase) De 06/05/13 a 19/07/13 (2ª fase/vagas sobrantes) De 09/09/13 a 17/09/13 Duração do Curso 3 semestres
Calendário Lectivo 1º semestre: de 23/09/13 a 25/01/14; 2º semestre: de 12/02/14 a 07/06/14. Unidades de Crédito de Curso: 93. Condições de Acesso: Licenciatura ou currículo escolar, científico ou profissional reconhecido Regime/Horário Pós-laboral (18h-22h)
Propinas* 1º semestre: 500€; 2º semestre: 500€; 3º semestre: 1000€
*Alunas(os) com média de licenciatura igual ou superior a 16 valores têm isenção de propinas no 1º ano do Mestrado
Local de Inscrição Divisão Académica – Núcleo de Mestrados da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (Torre B, Piso 1)

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

EM Los Angeles DISCUTE-SE A REPRESENTATIVIDADE DAS MULHERES NO GOVERNO DA CIDADE

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«Women Scarce in the Top Posts of Los Angeles» é o titulo de artigo do NYT, de ontem, que se debruça sobre o número de mulheres no governo da cidade. Começa assim: LOS ANGELES — There are 1.9 million women in Los Angeles. The two senators from California are women, as is the state’s attorney general.But this city, a bastion of progressive politics, has a curious distinction these days. Only one woman holds elective office in the entire government of Los Angeles, a member of the 15-person City Council from the San Fernando Valley who was sworn in only on Friday. Continue a ler.

Um debate que, eventualmente, se justificaria no nosso país, nomeadamente em ano de eleições locais. Discutir é bom. Em Los Angeles as organizações feministas pronunciaram-se sobre o assunto, por exemplo:  «Katherine Spillar, the head of the Feminist Majority Foundation, called the situation “shocking.” “I’m very concerned,” she said. “We have gone backwards instead of forwards. Shame on Los Angeles.”». E  curioso este depoimento: «Bettina Duval, the head of California List, an organization seeking to elect women here, said men were more effective at encouraging other men to run for office. “There’s an old boys’ network out there that’s alive and well,” she said. “And I think there is an onus on women to mentor women. The bottom line is that women have to step up to the plate and run for office». Quem sabe, não deverá ser  preocupação das mulheres encorajar outras mulheres a candidatarem-se a lugares de governação !

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

DIVAS | Aretha Franklin | «RESPECT»

Cantaram, encantaram e seduziram gerações de fãs

«DIVAS» é uma iniciativa do Diário de Notícias que está apresentada deste modo: «A música que ficou para a memória e o acompanhou ao longo da sua vida está agora numa só coleção. O Diário de Notícias reúne as maiores Divas da música numa fascinante coleção de dez livros biográficos e ficcionais com textos de Rui Vieira Nery e Patrícia Reis, respetivamente. Inclui CD com os êxitos mais marcantes das suas vidas». A coleção:

7 junho - Maria Callas
14 junho - Ella Fitzgerald
21 junho - Amália Rodrigues
28 junho - Edith Piaf
5 julho - Aretha Franklin
12 julho - Billie Holiday
19 julho - Judy Garland
26 julho - Marilyn Monroe
2 agosto - Marlene Dietrich
9 agosto - Carmen Miranda

Fica-se com vontade de as recordar, a todas elas, aqui no Em Cada Rosto Igualdade, mas agora, do conjunto,  detive-me em Aretha Franklin e lembrei-me do seu RESPECT, de que pode ver a letra aqui com uma tradução ao lado, como pode conferir, e ouvir de seguida: 



Já temos também a «nossa coleção» de canções «com nome de mulher» (veja coluna à direita),  e talvez acrescentá-la com qualquer coisa do estilo «cantadas por mulheres sobre mulheres» ... 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

E CHEGOU O ESPERADO MÊS DE AGOSTO

E cá estamos em mais um querido mês de agosto. Bom momento para celebrarmos o VERÃO. De maneira talvez imprevista - mas é no «A mão no arado»  que está «É triste no Outono concluir/ que era o Verão a única estação». Assim, administre-se sabiamente   os dias que passam. Claro que isto é apenas pretexto, «A mão no arado», muitos concordarão,  é imenso, para ler em todas as estações.

A mão no arado

Feliz aquele que administra sabiamente
a tristeza e aprende a reparti-la pelos dias
Podem passar os meses e os anos nunca lhe faltará
Oh! como é triste envelhecer à porta
entretecer nas mãos um coração tardio

Oh! como é triste arriscar em humanos regressos
o equilíbrio azul das extremas manhãs do verão
ao longo do mar transbordante de nós
no demorado adeus da nossa condição
É triste no jardim a solidão do sol
vê-lo desde o rumor e as casas da cidade
até uma vaga promessa de rio
e a pequenina vida que se concede às unhas
Mais triste é termos de nascer e morrer
e haver árvores ao fim da rua

É triste ir pela vida como quem
regressa e entrar humildemente por engano pela morte dentro
É triste no outono concluir
que era o verão a única estação
Passou o solitário vento e não o conhecemos
e não soubemos ir até ao fundo da verdura
como rios que sabem onde encontrar o mar
e com que pontes com que ruas com que gentes com que montes conviver
através de palavras de uma água para sempre dita
Mas o mais triste é recordar os gestos de amanhã
Triste é comprar castanhas depois da tourada
entre o fumo e o domingo na tarde de novembro
e ter como futuro o asfalto e muita gente
e atrás a vida sem nenhuma infância
revendo tuido isto algum tempo depois
A tarde morre pelos dias fora
É muito triste andar por entre Deus ausente

Mas, ó poeta, administra a tristeza sabiamente.

Ruy Belo


Porto de Abrigo


Por aqui, seguimos o Poeta: o verão é a estação de eleição e agosto o seu mês. E, em especial, para férias. E praticamos. Mas mesmo em férias o Em Cada Rosto Igualdade vai continuar. Talvez com outro ritmo. Por isso continue a visitar-nos ... Nós gostamos que o faça. Dá gosto partilhar o que vamos encontrando sobre IGUALDADE - género, cidadania e não discriminação. A razão deste blogue.