terça-feira, 15 de dezembro de 2015

RELATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 2015 | «O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano»


E da ONU Brasil:

PNUD lança Relatório de Desenvolvimento Humano 2015 com foco nos desafios do novo mundo do trabalho
A publicação, intitulada ‘O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano’, defende o trabalho justo e decente para todos. Nos últimos 25 anos, graças à melhoria nas áreas de saúde e educação, além da redução da pobreza extrema, 2 bilhões de pessoas deixaram os baixos níveis de desenvolvimento humano.

Especificamente sobre as mulheres:

«O relatório apresenta nova estimativa detalhada sobre a divisão do trabalho, não apenas o trabalho remunerado, entre homens e mulheres. Embora as mulheres realizem 52 % de todo o trabalho no mundo, ainda existem desigualdades evidentes na distribuição do trabalho.
As mulheres têm menos probabilidade de ser pagas por seu trabalho do que os homens, sendo que três em cada quatro horas de trabalho não remunerado são realizadas por mulheres. Em contrapartida, os homens respondem por duas de cada três horas de trabalho remunerado. Considerando que são as mulheres que assumem a prestação de assistência a membros da família mais vulneráveis, o relatório adverte que, com o envelhecimento das populações, essa disparidade pode aumentar.
Nos casos em que as mulheres são remuneradas, elas auferem, em média, em nível mundial, 24% menos do que os homens e ocupam menos de um quarto das posições de chefia nas empresas em todo o mundo.
“Para reduzir essa desigualdade, as sociedades necessitam de novas políticas, incluindo a melhoria do acesso aos serviços de prestação de cuidados remunerados. Garantir a igualdade de remuneração, assegurar licenças maternidade e paternidade remuneradas, e combater o assédio e as normas sociais que excluem tantas mulheres do trabalho remunerado são algumas das mudanças necessárias. Isso permitiria que a sobrecarga do trabalho não remunerado de prestação de assistência fosse partilhada de forma mais ampla, dando às mulheres a possibilidade efetiva de optar, ou não, por integrar o mercado de trabalho”, afirmou Helen Clark».


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