segunda-feira, 11 de abril de 2016

JAVIER CERCAS | «As Leis da Fronteira»


«Vencedor Prémio Literário Casino da Póvoa 2016 Uma impetuosa história de amor e desamor, de enganos e violência, de lealdades e traições, de enigmas por resolver e de vinganças inesperadas. No verão de 1978, com Espanha a sair ainda do franquismo e sem ter entrado definitivamente na democracia, quando as fronteiras sociais e morais parecem mais porosas do que nunca, um adolescente chamado Ignacio Cañas conhece por acaso Zarco e Tere, dois delinquentes da sua idade, e esse encontro mudará para sempre a sua vida. Trinta anos mais tarde, um escritor recebe o encargo de escrever um livro sobre Zarco, transformado nessa altura num mito da delinquência juvenil da Transição. O que acaba por encontrar não é a verdade concreta de Zarco, mas uma verdade imprevista e universal, que nos diz respeito a todos. Assim, através de um relato que não dá um instante de trégua, escondendo a sua extraordinária complexidade sob uma superfície transparente, o romance transforma-se numa pesquisa apaixonada sobre os limites da nossa liberdade, sobre as motivações impenetráveis dos nossos actos e sobre a natureza inapreensível da verdade. Confirma também Javier Cercas como uma das figuras indispensáveis da narrativa europeia contemporânea». +.

Na altura da atribuição do Prémio Casino da Póvoa pôde ler-se: 

Javier Cercas vence Correntes d’Escritas 
O prémio Casino da Póvoa, no valor de 20 mil euros, foi atribuído ontem, na 17.ª edição do festival Correntes d’Escritas, ao romancista espanhol Javier Cercas pelo seu romance As Leis da Fronteira, publicado em Portugal pela Assírio & Alvim. O júri, composto por Carlos Vaz Marques, Helena Vasconcelos, Isabel Pires de Lima, João Rios e José Manuel Fajardo, justifi cou a escolha, decidida por maioria, com “a atenção” que o autor presta “às grandes questões da sociedade contemporânea”, como a “inclusão e exclusão social”, a “demarcação de espaços de fronteira” ou “a experiência das margens e da conflitualidade”. A acta do júri sublinha ainda a “construção narrativa atenta à polifonia de vozes e aos seus modos distintos de convocação da memória”, neste romance, originalmente publicado em 2012, que aborda a Espanha dos primeiros anos de democracia.  (...)». Continue a ler no jornal Público.




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