quarta-feira, 30 de novembro de 2016

FILME | «Miss Violence»



«A vida em casa de Aggeliki é perfeita e organizada. Ali, tudo está planeado ao milímetro e nada parece falhar. Até que, no exacto dia do seu 11.º aniversário, a menina cai da varanda de casa. Quando é encontrada, já morta, tem um sorriso no rosto. A polícia e os serviços sociais são chamados a avaliar o que terá acontecido. A família, que não admite a hipótese de suicídio, afirma que se tratou de um acidente e tenta avançar o melhor possível. Tudo parece acontecer como habitualmente até, numa conversa com a polícia, o mais pequeno da família revelar pistas sobre um facto horrível que, durante anos todos têm mantido em segredo…
Um filme dramático sobre repressão e violência que esteve em competição na 70.ª edição do Festival de Cinema de Veneza, onde Alexandros Avranas recebeu o Leão de Prata para Melhor Realizador e Themis Panou o prémio de Melhor Actor. 
A estreia de "Miss Violence" é feita pela Legendmain Filmes em parceria com a APAV- Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, no âmbito do Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres (assinalado no dia 25 de Novembro) e com o apoio de várias instituições públicas – tais como a CIG - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género ou o Núcleo para a Igualdade do Departamento para os Direitos Sociais da Câmara Municipal de Lisboa – e associações privadas como a Plataforma Portuguesa das Organizações Não-Governamentais para o Desenvolvimento». Saiba mais.





Falta dizer que foi o colega Tiago Miranda (da BNP) que depois de ter visto o filme se apressou a recomendar que o divulgássemos no Em Cada Rosto Igualdade. Cá está, Tiago.  E ficamos à espera de mais sugestões.



ARTE APROXIMA







terça-feira, 29 de novembro de 2016

CONCERTO | GULBENKIAN | 1 DEZ 2016 | 21:00 H | «Lenda viva da música africana, Angélique Kidjo celebra a condição feminina e a capacidade de resistir à dor e à miséria»



Angélique Kidjo na próxima quinta-feira vai estar na Gulbenkian.  Na revista E do semanário Expresso desta semana vem uma entrevista, de Lia Pereira,  com a artista, e é de lá o recorte da imagem acima. O titulo do artigo é expressivo: «Mulher de Armas». Mas para sabermos mais recorramos  a outra fonte, disponível online - aqui: «Em novembro falemos de música para dezembro: Angélique Kidjo, que nos apresenta um dos seus álbuns assim – “Eve é dedicado às mulheres de África, à sua resistência e à sua beleza…Estas mulheres têm tão poucos bens materiais e, no entanto, o seu sorriso faz desaparecer qualquer tipo de pena. Enquanto formos fortes, avançaremos com dignidade.
A cantora, compositora e Embaixadora da Boa Vontade da UNICEF Angélique Kidjo é uma das artistas mais arrebatadoras no mundo da world music de hoje. Nomeada quatro vezes para os Grammys, recebeu o prémio Melhor Disco do Ano da World Music pelos álbuns “Djin Djin” (2008), “Eve” (2015) e “Sings” (2016), distinções que salientam a excecionalidade da sua música, que explora as relações entre culturas musicais diversas, dos ritmos tribais e pop que herdou do oeste africano a todas as contaminações com outros géneros como o funk, a salsa, o jazz, a rumba e muitos outros. “A música é para mim, antes de mais, a única forma de arte que liga o mundo inteiro”, afirma Kidjo». Continue a ler.
E do site da Gulbenkian:

LANÇAMENTO | LIVRO | «Construindo os feminismos, desafiando o futuro» | 4 DEZ 2016 | 17:00H | CCIF/UMAR








«É com imensa alegria que te convidamos para o lançamento do livro "Construindo os feminismos, desafiando o futuro", incluído nas comemorações do 40º aniversário da UMAR. 
Neste livro poderás encontrar 40+1 testemunhos de companheiras que partilham as suas experiências, emoções, lutas e conquistas enquanto associadas da UMAR (Umaristas). O livro contém também um conjunto de fotografias, algumas inéditas, de imenso valor histórico e cultural».



segunda-feira, 28 de novembro de 2016

5 DEZ 2016 | Encerramento do programa «Pegada Cultural: Artes e Educação» | TEATRO SÃO CARLOS








«Pegada Cultural: Resultados e Sustentabilidade»
 Salão Nobre do Teatro Nacional de São Carlos | Lisboa
 5 DEZ 2016

«O programa elegeu e financiou nove entidades artísticas Portuguesas, permitindo a realização de nove projetos que envolveram entidades artísticas Norueguesas e escolas/agrupamentos escolares de norte  a sul do território continental de Portugal.
A sessão de abertura decorrerá às 10h e contará com a presença de Sua Excelência o Secretário de Estado  da Cultura de Portugal, Miguel Honrado, Sua Excelência o Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza e de Sua Excelência o Embaixador da Noruega em Lisboa». 


PROGRAMA



CANTAR MAIS



sexta-feira, 25 de novembro de 2016

SEMINÁRIO CEDAW4ALL | «Follow-up e recomendações gerais» | 29 NOV 2016 | LISBOA



S E M I N Á R I O 
CEDAW4ALL: Follow-up e recomendações gerais 
29 novembro 2016 | 10:00h - 17:00h 
Auditório do Centro de Informação Urbana | Lisboa
 Inscrições até 27 de novembro


«Seminário visa aumentar o conhecimento da Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres – CEDAW, bem como aprofundar o debate em torno de algumas temáticas neste contexto: violência contra as mulheres, e o trabalho e o emprego, com vista ao aprofundamento da intervenção em Portugal à luz da Convenção CEDAW.  
Será igualmente feito o lançamento do kit informativo CEDAW4ALL, composto por 3 vídeos, uma brochura e as 34 recomendações gerais da CEDAW em português.
Seminário conta com a presença de Caroline Petit – Directora-adjunta do Centro Regional de Informação das Nações Unidas para a Europa Ocidental (UNRIC)».


PROGRAMA



UNIVERSIDADE DE TRÁS- OS- MONTES E ALTO DOURO | Pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres






Leia aqui


«Chama-se “violentómetro” e vai ser distribuído, esta quinta-feira, aos alunos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Esta iniciativa insere-se nas comemorações do Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, que se celebra a 25 de Novembro.

Trata-se de uma “ferramenta de sensibilização que visa ajudar na detecção, alerta e denúncia de situações que afectam a liberdade e tranquilidade de mulheres e homens, que ocorrem nas relações interpessoais e que podem ser experienciados nos contextos escolares, laborais e nas relações de intimidade”, explica Ricardo Barroso, docente e investigador da UTAD». Continue a ler.
E sobre do Dia Internacional Pela Eliminação da Violência contra as Mulheres  saiba mais do Programa desenvolvido pela a UTAD: aqui. Donde:







quinta-feira, 24 de novembro de 2016

«PRINCÍPIOS DE EMPODERAMENTO DAS MULHERES»




«(...)
Estas normas internacionais iluminam a nossa aspiração comum por uma vida em que as oportunidades estejam abertas a todos e todas. Um mundo em que as pessoas possam viver livres de violência, ter amparo legal e confiar que os Estados cumpram as suas obrigações de respeitar e proteger os direitos humanos das mulheres, homens e crianças e de fornecer serviços governamentais apropriados, tais como a educação e a saúde. Essas convenções fundamentam as legislações e ajudam a moldar valores comuns, adotados por instituições de todo o mundo. As lideranças empresariais, trabalhando em parceria com os seus governos, organizações não governamentais e as Nações Unidas, procuram aplicar essas normas internacionais que garantem os direitos do indivíduo por meio das políticas e programas especialmente concebidos para esse fim. O seu compromisso corporativo, articulado na missão da empresa e divulgado em relatórios sobre políticas e práticas, é um testemunho do crescente reconhecimento da importância destes valores para os negócios e as respectivas comunidades. (...)».Da introdução.






Veja na ONU Mulheres | Brasil



LGBT | serviço de apoio para situações de violência




Leia aqui



«As pessoas LGBTI (Lésbicas, Gay, Bissexuais, Trans e Intersexo) vão ter um serviço de apoio para situações de violência, a partir de dezembro, em Lisboa e no Porto, tendo sido assinado hoje o acordo entre organizações e Governo».
Leia na integra notícia do passado dia 22.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

MARIA EUGÉNIA VARELA GOMES | Morreu aos 90 anos





Morreu Maria Eugénia Varela Gomes, a “mãe coragem” do antifascismo

Ativista durante o Estado Novo, desempenhou um papel social importante na ajuda aos mais carenciados e aos presos políticos. A ousadia valeu-lhe o epíteto de "mãe coragem". Morreu aos 90 anos. Daqui, no Observador

Do que escreveu Maria Manuela Cruzeiro sobre Maria Eugénia Varela Gomes:
«Filha de várias gerações de militares, quer por parte da mãe, quer por parte do pai, contrariando o horror à política, cultivado por tradição de família, descobriu por si própria a sua dimensão mais nobre: a preocupação com as pessoas, sobretudo as mais desfavorecidas. Por elas desceu ao inferno dos bairros mais miseráveis de Lisboa, onde os operários vendiam o próprio sangue para pagar a renda da barraca que lhes servia de casa, forçou burocracias, escancarou portas para acompanhar e apoiar doentes e famílias no hospital de Santa Maria, fez seu o quotidiano dos operários qualificados da BP em Cabo Ruivo.
Por onde passou procurou pessoas, vítimas de injustiças e flagelações iníquas, inscreveu o seu nome na PIDE, pela recusa activa e militante em ser o que a ditadura pedia a uma assistente social: «a gota de óleo na engrenagem», teceu uma rede apertada de causas e de afectos que sempre a acompanhou, mesmo quando outras vozes a chamavam para uma outra frente de combate, como aconteceu nas campanhas eleitorais de 1958, 62, 69 e 73. Contudo, nesta nova frente, mais visível e convidativa ao protagonismo pessoal, sempre deixou para outros (sempre muitos, sempre demais…) esse estatuto, porfiando no seu combate discreto mas eficaz». Continue a ler.


EXPOSIÇÃO | «Memórias da Liberdade: Arte e Direitos Humanos» | 22 NOV 2016 - 25 JAN 2017» | CENTRO CULTURAL DE BELÉM | LISBOA






«Numa altura em que os Direitos Humanos ocupam um lugar de destaque no panorama internacional, pareceu-nos oportuno discutir a temática aproveitando, ainda, o ensejo, para apresentar ao público uma coleção de arte, denominada Mémoires de la Liberté, adquirida pela Fundação Centro Cultural de Belém em 1992, e composta por obras de artistas de renome internacional que pretenderam ilustrar os trinta artigos da Declaração Universal dos Direitos do Homem». Saiba mais.



22 Novembro de 2016  a 25 de Janeiro 2017  | 11:00 às 18:00 | Galeria CCB | Entrada Livre

Exposição Mémoire de la Liberté = Memória da Liberdade: Arte e Direitos Humanos
António de Campos Rosado Curador



Sobre a Exposição:





Leia aqui





terça-feira, 22 de novembro de 2016

CLAUDIA DE CAMPOS | Congresso e Mostra | 24-25 NOV 2016 | BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL | LISBOA







C O N G R E S S O
CLÁUDIA DE CAMPOS
Cultura, Literatura, Memória e Identidades
24-25 nov 2016
BNP | Auditório/Sala Multimédia
26 nov | ida a Sines

M O S T R A

CLÁUDIA DE CAMPOS (1859-1916)

Da literatura à intervenção cívica

25 NOV 2016 | 16:30 H

BNP
até 7 JAN 2017

_______________________ 

ENTRADA LIVRE



Maria Cláudia de Campos Matos, conhecida por Cláudia de Campos, nasceu no dia 28 de janeiro de 1859, em Sines, filha de Francisco António de Campos e de Maria Augusta Palma de Campos. Teve uma educação esmerada, da qual fizeram parte as literaturas inglesa e alemã.
Casou aos 16 anos com Joaquim Ornelas e Matos e, após alguns anos de casamento, estabeleceram-se em Lisboa na avenida Duque de Loulé. A vida conjugal não foi bem-sucedida, apesar dos dois filhos do casal e, em 1888, Cláudia de Campos e Joaquim Ornelas e Matos separaram-se judicialmente. A escritora tornou-se uma mulher autónoma, e iniciou uma nova fase da sua vida.
Após a separação, a escritora publicou a sua primeira obra, a coletânea de contos Rindo (1892). Foi na última década do século XIX que se concentrou a sua produção literária e ensaística. Já Coelho Neto (1864-1934), no dealbar do século XX, em carta dirigida a Garcia Redondo (1854-1916), se lhe referia nos seguintes termos: «[…] vou escrever sobre ela um artigo na Gazeta. Não conheço outra mulher que escreva a nossa língua com mais desembaraço do que essa formosa autora. […] Li os seus livros – e neles achei encanto e amargura, mel e travo – não são escritos banais, têm observação e trabalho […]». Da mesma forma, a polaca feminista, publicista e pacifista, Maria Cheliga-Loevy (1854-1927), cedo afirma acerca da autora «[…] portuguesa, cuja pátria intelectual é a Inglaterra, escritora conscienciosa, madame Cláudia de Campos tem, sobretudo, uma inclinação especial para os trabalhos de crítica. Jornalista uma vez por outra, nos seus artigos robustos, marcados por um estilo nítido, claro e preciso, dá testemunho incontestável de um espírito bem mais solidamente equilibrado do que o possuem bastantes detratores da mulher».
O romance mais destacado, Elle (1899), retratava a vila de Sines como lugar de uma infância idílica e de uma idade adulta complexa, contra os preconceitos de uma pequena povoação. A sua vertente ensaística acerca da literatura feminina e da participação das mulheres na sociedade teve o seu expoente em Mulheres: ensaios de psicologia feminina, obra publicada em 1895. Cláudia de Campos defendia a educação como meio de emancipação da mulher, o que significa que era mais reformista do que revolucionária.
Além da literatura, teve um papel cívico relevante até se afastar da ribalta e da vida social. Em 1906 fez parte da direcção da Secção Feminista da Liga Portuguesa da Paz e foi eleita vogal do Comité Português da agremiação francesa La Paix et le Désarmement par les Femmes. Vem a falecer em 30 de dezembro de 1916, fora dos grandes holofotes. +.



«ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL/ Globalização, Multiculturalidade, Educação Intercultural e Intervenção comunitária»



O livro da imagem é uma Edição da INTERVENÇÃO - Associação para a Promoção e Divulgação Cultural - onde estão fixados os trabalhos produzidos no âmbito do Congresso com o mesmo titulo da publicação, realizado recentemente, de 4 a 6 de novembro passado, e de que pode saber mais aqui. E aqui




segunda-feira, 21 de novembro de 2016

VISION EUROPE SUMMIT 2016 | «A Europa, a Crise dos Refugiados» | HOJE E AMANHÃ | 21 e 22 NOV 2016 | GULBENKIAN |LISBOA



«(...) a Fundação Calouste Gulbenkian recebe a segunda edição do Vision Europe Summit: um projeto comum de 8 Fundações e Think Tanks europeus – Bertelsmann Stiftung, da Alemanha; Bruegel, da Bélgica; Fundação Calouste Gulbenkian, de Portugal; CASE – Centre for Social and Economic Research, da Polónia; Chatham House, do Reino Unido; Compagnia di San Paolo, de Itália; Jacques Delors Institute, de França; e The Finnish Innovation Fund Sitra, da Finlândia, que colaboram entre si para investigar, debater e consequentemente informar e influenciar os decisores políticos e a opinião pública sobre alguns dos mais prementes desafios de política pública que a Europa enfrenta.
Para a edição deste ano, o consórcio decidiu abordar um dos temas mais desafiantes da Europa, a Crise dos Refugiados. Assim, no Vision Europe Summit 2016 acontecerá subordinada ao título “Improving the Responses to the Migration and Refugee Crisis in Europe”. Neste encontro serão apresentados quatro policy papers escritos no âmbito do Vision Europe, resultantes de um extenso trabalho de pesquisa e investigação durante o último ano por alguns autores especializados na temática das migrações. (...)». Saiba mais.



«Conversas Delas»



Saiba mais aqui

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

SEMINÁRIO | «Lutar Contra a Pobreza» | HOJE | 18 NOV 2016 | 14:00 H | AUDITÓRIO CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS | LISBOA





Como decorre da imagem acima, a iniciativa, organizada «pela Rede Europeia Anti-Pobreza, começará com uma intervenção de fundo por Carlos Farinha Rodrigues, Presidente do IPP e, em seguida, reunirá entidades e personalidades que trabalham na área social, traçando um panorama da luta contra a pobreza em Portugal e simultaneamente procurando traçar cenários futuros que perspetivem a sua erradicação. 
  O Seminário contará com a presença de Sua Excelência o Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, que proferirá o discurso de encerramento.
  O evento tem entrada livre, mas a inscrição é obrigatória e pode ser realizada através deste link, onde também se disponibiliza o programa da conferência».



«A escolaridade é o fator mais significativo e com mais consequências ao longo de todo o percurso de vida»



Artigo do semanário
Expresso de 12 NOV 2016



O artigo da imagem é sobre um estudo editado em livro pelo Instituto de Ciências Sociais (ICS) com o titulo «Envelhecimento em Lisboa, Portugal e Europa: uma perspetiva comparada», com o seguinte resumo tirado daqui:
«O Instituto do Envelhecimento (IE) da Universidade de Lisboa, criado por iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) em 2010 e sediado no Instituto de Ciências Sociais, é a primeira instituição de investigação portuguesa a utilizar o inquérito europeu SHARE – Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe (http://www.share-project. org/) – com o objectivo de situar os principais indicadores sócio-demográficos relativos à condição de vida da população sénior portuguesa (com 50 anos ou mais) numa perspectiva europeia. Para isso utilizou a 4.ª vaga do SHARE de 2010-2011 (disponível em finais de 2013), que foi a primeira a ser aplicada em Portugal com o apoio financeiro do então Alto Comissariado para a Saúde, ao mesmo tempo que a amostra nacional foi alargada por iniciativa do IE a uma amostra representativa da cidade de Lisboa com o apoio da câmara municipal da capital. É esse estudo comparativo entre a população portuguesa sénior residente em Lisboa com a população da mesma faixa etária residente no conjunto de Portugal, assim como em três países europeus escolhidos para o efeito (Espanha, Suécia e República Checa) e, finalmente, com a média da população com 50+ anos no conjunto dos 16 países europeus onde foi aplicada a 4ª vaga do SHARE, que é aqui apresentado hoje com base nos resultados do questionário comum. Atinge-se assim o objectivo fundamental de situar o perfil sócio-demográfico, comportamental e atitudinal da população portuguesa sénior numa perspectiva comparada europeia. A obtenção de idêntico perfil para a cidade de Lisboa e para o conjunto de Portugal continental constitui uma mais-valia não só para fins de investigação, mas igualmente para o desenvolvimento fundamentado das políticas públicas nacionais e urbanas (Lisboa) destinadas a seniores portugueses».
Por outro lado, do artigo do Semanário Expresso:



quinta-feira, 17 de novembro de 2016

«RESPONDING TO VIOLENCE AGAINST WOMEN /Guide for companies»


BRUTO DA COSTA | «modelo de dedicação sem limites às causas da justiça e da paz»




Bruto da Costa morreu na semana passada. No em Cada rosto Igualdade queremos lembrar  «esta personalidade notável na luta pela justiça e igualdade», e reforcemos com as palavras retiradas do jornal Expresso: «a pobreza e a exclusão social eram as suas "obsessões"» que revelam traço de vida de que se pode saber mais, por exemplo,  aqui, no Público. E da Agência Ecclesia: Alfredo Bruto da Costa: Os pobres eram a sua «inquietação constante».
Na mesma linha palavras do Presidente da República: «a sua luta ao “serviço dos mais pobres, dependentes e excluídos” foi testemunhada por “atos e não apenas por palavras”». Terminemos com o que se pode ler no site da Comissão Nacional Justiça e Paz:




quarta-feira, 16 de novembro de 2016

«POR QUE DISCUTIR GÊNERO NA ESCOLA ?»




Sobre a «Cartilha» da imagem este post  no Blogueiras Feministas. É para o Brasil mas pode aprender-se. Do que se pode ler:
«(...)
1. Como foi o processo de formação para o desenvolvimento da cartilha? Como você atuou nele e quais benefícios pessoais teve?
O processo de desenvolvimento da cartilha durou cerca de 4 meses. Nos primeiros dois meses, nos aprofundamos em estudar sobre os tipos de feminismos, suas interseccionalidades e suas especificidades, para conseguirmos definir qual linha de feminismo seguir. Após esse processo, decidimos o que queremos levar às pessoas, de acordo com nosso raciocínio e quem queríamos que se sentisse tocado ao ler nosso material.
Decidimos fazer um material com uma linguagem fácil, com imagens, bem colorido, pois queríamos conversar com os jovens, que ainda estão em escolas e que não sabem muito bem como lidar com as situações que passam todos os dias e que podem afetar suas vidas para sempre.
Trazemos questões de brigas, amores, adolescência, gênero, sexualidade, racismo, leis, indicações de filmes, leituras e muito mais. Todos os textos são de autoria nossa, baseado em leituras, filmes e debates que vimos durante nossas formações. Nos últimos dois meses, montamos os textos, decidimos o que ia e o que não ia pra cartilha, contratamos uma ilustradora para passar nossas ideias pra ela, e planejamos o evento de lançamento da cartilha, que aconteceu dia 25 de junho, no CEU Sapopemba. (...)». Continue a ler.


PARA CONVERSAR NO LOCAL DE TRABALHO

leia aquil




























O documento da imagem foi tirado do site da CATALYST que tem como lema «Changing Workplace. Changing lives» e sobre a iniciativa em que aparece pode ler-se:

«Having meaningful conversations about gender, race, and ethnicity in the workplace—communicating across differences—is important. To do so successfully, we need to acknowledge—and work through—roadblocks (i.e., beliefs, attitudes, or experiences) that can stifle progress. Learning how to surmount these obstacles takes practice, attention, and most importantly, intention.
In this tool, we describe several roadblock and list actions you can take to start doing things differently now. The actions are divided into two categories:
  • Start a Conversation: Sometimes it’s hard to know how to broach a subject related to gender, race, or ethnicity. Use these conversation starters to open the door to somebody else’s perspective.
  • Pay Attention: Simply building a better awareness of how you experience your own gender, race, and ethnicity, and looking out for how others might experience theirs, can give you insight into these issues and help you understand why it’s so important to discuss them». +.
O blogue da CATALYST: neste endereço.




terça-feira, 15 de novembro de 2016

«AMORZINHO»





«Entre 1934 e 1943, um casal de namorados, Alfredo e Maria de Lourdes, escreveu mais de seiscentas cartas, recentemente encontradas no lixo. Ela era costureira, ele, empregado de escritório. Apesar de namorarem e depois casarem, passam muito pouco tempo juntos, encontrando nas cartas uma forma de comunicar. Ela escreve com muitos erros de ortografia, ele escreve melhor. Falam dos seus encontros e desencontros, da vida comum de pessoas comuns, do muito cinema que vêem, dos poucos livros que lêem, das festas a que vão. Fora do seu pequeno mundo, o que acontece pouco lhes interessa. Falam também da "embriaguez", ou seja, do sexo, sobre o qual ele sabe demais e ela parece saber de menos. Não há nada de excepcional nas suas vidas e nas suas cartas, salvo constituírem um testemunho único e real da vida dos portugueses comuns. Também por isso, quando se começa a ler estas cartas, não se consegue parar».  Saiba mais.

«AMORZINHO» foi adaptado ao Teatro pela TRUTA:





A M O R Z I N H O

direcção artística - Joaquim Horta
elenco - Raul Oliveira | Rita Maria Durão
 | Ruben Soares | Sandra Faleiro
fotos - Manuel Portugal

um projecto Truta | coprodução ZDB 
 apoio da Fundação Calouste Gulbenkian

16 a 26 de novembro | 4ª a sáb - 21:30 H
ZDB - Rua do Século, 9 - Lisboa
 Tel. 21 343 02 05


«As tempestades, as inundações e as secas têm graves consequências humanas e económicas, com os pobres a pagarem muitas vezes o preço mais elevado»


Daquelas fontes:
«STORY HIGHLIGHTS
  • Because natural disasters tighten poverty’s grip on communities worldwide, disaster risk reduction goes hand in hand with poverty reduction, and vice versa
  • A new World Bank report finds the impact of extreme weather on poverty is more devastating than previously understood, responsible for annual consumption losses of $520 billion and pushing 26 million people into poverty every year
  • Targeted resilience-building interventions protect poor people from adverse weather events and can help countries and communities save $100 billion a year». 
Sobre o  Relatório, em português:


Leia aqui, na Plataforma SAPO.

Do artigo da SAPO (destaques nossos):
«Intitulado “Inquebrável: Construir a Resiliência dos Pobres Perante Desastres Naturais”, o relatório do Banco Mundial e da Instituição Global para a Redução de Desastres e Recuperação (GFDRR) avisa que o impacto humano e económico dos fenómenos climáticos extremos é muito mais devastador do que se pensava.
“Os choques climáticos severos ameaçam fazer reverter décadas de progressos contra a pobreza”, disse o presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim, citado num comunicado da instituição.
“As tempestades, as inundações e as secas têm graves consequências humanas e económicas, com os pobres a pagarem muitas vezes o preço mais elevado. Construir resiliência aos desastres não só faz sentido em termos económicos, como é um imperativo moral”, acrescentou.
Divulgado durante a conferência do Clima da ONU (COP22), a decorrer em Marraquexe, o relatório analisa os efeitos dos fenómenos climáticos extremos em duas medidas: as perdas patrimoniais e as perdas no bem-estar, o que permite avaliar melhor os danos para os pobres, já que “perdas de um dólar não significam o mesmo para uma pessoa rica do que para uma pessoa pobre”».

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

«estou no carro a chorar»








Leonard Cohen morreu, e também aqui no Em Cada Rosto Igualdade nos queremos juntar a quem o chora. Para o fazermos recorremos ao artigo 
Um impermeável para as lágrimas    de Inês Maria Meneses.
Começa assim: Eram 7h12 quando a Rita Blanco me enviou uma mensagem a informar do Cohen. O SMS vinha com um coração e uma lágrima. Eu só acordei minutos depois e pensei que tinha de ficar outra vez forte porque o ano transformou-me a vida num ringue, e às tantas tenho de olhar para as mãos e para os pulsos a pensar se aguento mais um combate.
Termina deste modo:Quando a emissão acabou, eu estava de novo a passar o “Dance me to the end of love”. Se isto fosse um filme ficávamos com a ideia de uma dança que não acaba. As canções não acabam. Saí da emissão e tinha uma mensagem da amiga Blanco a dizer: “estou no carro a chorar”.
Pelo meio:  Cohen morreu em paz. Tinha escrito a carta a Marianne que também morreu este ano, musa e amante. Nós para morrermos bem, temos de ir em paz com os nossos amores. Leia na integra.

E gostávamos também de reproduzir o artigo (a nosso ver, belo) de Pedro Mexia  no Expresso. Fiquemos pelo fim:





E uma nota especial sobre o video do inicio: «Não se trata de uma canção de amor ao contrário do que o titulo pode sugerir. Segundo o próprio autor, de ascendência judaica, a inspiração proveio do Holocausto dos quartetos de cordas que atuavam perto dos fornos crematórios dos campos de concentração nazis». (Também do Expresso). Para terminar o último trabalho de Leonard Cohen: