quinta-feira, 13 de abril de 2017

EXPOSIÇÃO | «Piedade e terror em Picasso: o caminho até Guernica» | MUSEU RAINHA SOFIA | MADRID




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O museu considera que se trata de “uma grande exposição” que reunirá 150 obras-primas do artista, vindas da coleção do museu e de mais de 30 instituições de todo o mundo, como o Museu Picasso e o Centre Georges Pompidou, de Paris, a Tate Modern, de Londres, o Museu de Arte Moderna (MoMA) e o Metropolitan Museum, de Nova Iorque, entre outros. (...)». Leia mais, no Observador.

«(...)"Antes de 1937, Picasso estava perplexo. Com os acontecimentos [da guerra], o terror, o medo e a morte converteram-se no seu tema. Está presente em algumas das suas obras, como 'As três bailarinas'", disse o comissário da exposição Timothy J. Clark, investigador da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos.
A comissária Anne M. Wagner, também da universidade californiana, destacou os desenhos a vermelho e negro do artista, nos quais aborda a morte de inocentes, até chegar a "Guernica": "Não há homens e essa é a razão por que ['Guernica'] atraiu de forma poderosa o público".
A par da exposição, o Reina Sofia publicará um catálogo, organizado pelos comissários, e um segundo livro com documentação sobre as viagens do quadro, até ao seu regresso a Espanha, em 1981.
Será igualmente criada uma área de consulta sobre a obra, no sítio do museu na internet, no âmbito do Fundo Documental Guernica, do Museu Rainha Sofia.
Quanto ao quadro, que apresenta "algumas fissuras" e "zonas de fragilidade", Borja-Villel disse hoje à imprensa que não será sujeito a restauro. "Estudamos apenas a possibilidade de retirar o verniz", colocado em 1992.(...)». 
"Guernica", pintura a óleo sobre tela, de 349,3cm de altura e 776,6cm de largura, mostra os horrores do bombardeamento à cidade basca de Guernica, por aviões alemães do regime nazi, apoiando o ditador Francisco Franco, em 26 de abril de 1937, durante a Guerra Civil de Espanha, naquele que foi visto como um teste dos bombardeamentos aéreos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Alguns anos antes de morrer, Picasso pediu para que o quadro só fosse devolvido a Espanha quando as liberdades públicas fossem restauradas no país. (,,,)». Leia mais, no DN.






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